segunda-feira, maio 15, 2006

Ciência hoje

CIÊNCIA HOJE, revista de divulgação científica da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, volume 38, traz artigos e reportagens voltados para farmacologia e toxicologia, destaques:

-Células nervosas são reprogramadas com fins terapêuticos
Artigo: Reprogramação celular
Novas alternativas para terapia com células-tronco tiveram resultados promissores na UFRJ

leia na íntegra: http://cienciahoje.uol.com.br/files/ch/225/reprogramacao.pdf

-Pomessa contra Alzheimer
Em artigo publicado pela Neuron, 02/02/2006, o fármaco AF267B, foi usado em camundongos geneticamente alterados para apresentar sintomatologia semelhante a da doença de Alzheimer, que inclui quadro degenerativo marcado pela perda de memória e dificuldade de aprendizado.
Os animais foram submetidos ao teste do labirinto aquático (achar uma plataforma submersa em um tanque de água turva), que avalia a memória espacial. Os camundongos que receberam o fármaco apresentaram um desempenho superior quando comparados àqueles não tratados.
O fármaco se liga aos receptores colinérgicos M1, fazendo com que a célula produza maiores quantidades de alfa-secretase, enzima que bloqueia a produção da beta-amidalóide, proteína que forma placas responsáveis pelo prejuízo cognitivo.
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores salientam que testes com humanos são necessários para verificar se o novo fármaco produzirá os mesmos efeitos.

-Música e ecstasy
O ecstasy aumenta a concentração do neurotransmissor serotonina, que causa sensação de bem-estar, disposição física e euforia. É uma droga muito consumida em clubes noturnos. A intensidade sonora parece aumentar o efeito da droga no cérebro, segundo estudo publicado na revista científica BMC Neuroscience, 16/02/2006. No estudo foram utilizados ratos que receberam a droga em níveis baixos e altos e um grupo controle que recebeu apenas solução fisiológica, os animais foram mantidos em dois ambientes, um tranqüilo e outro com ruído.
O efeito do ruído alto associado a baixas doses da droga provocou no cérebro uma atividade semelhante àquela das doses altas.
As doses altas sob efeito de som alto fizeram com que a atividade cerebral dos ratos ficasse alterada por cinco dias. Os resultados, não podem ser transportados para humanos dizem os autores.
Outros estudos em animais sugerem que o ecstasy destrói as terminações nervosas e pode aumentar a susceptibilidade para a depressão e alteração do humor. Ou pior: que adolescentes que tomam a droga podem ter aumentados os riscos de sofrer transtorno mental quando adultos.

-Um veneno como remédio
Toxinas da taturana podem gerar drogas contra distúrbios da coagulação e hemorragias.

No site da SBPC, leia na íntegra (clique sobre o título):
-Bendito veneno
Peçonha de serpente pode ser usada para combater metástase de câncer